O deputado federal André Moura (PSC/SE) criticou no plenário da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira, 15, durante discurso proferido o posicionamento do Governo Federal em cortar em 22,3 bilhões as emendas parlamentares.
Para André Moura o Congresso precisa se posicionar de modo a propor um orçamento impositivo, deixando de ser refém do Executivo que entra ano e sai ano, vem com o mesmo texto para aprovar o Orçamento Anual e depois que consegue seu objetivo dá a mesma desculpa, para realizar cortes em setores importantes como na Saúde e no Legislativo.
Os parlamentares que durante o período de emendas recebem uma verdadeira romaria de prefeitos perde sua função com essa medida arbitrária adotada pelo Governo Dilma. “Acho que a Câmara e o Senado devem ser respeitados, pois num Governo de tantas trapalhadas, os argumentos de que Saúde e Emendas aumentam as taxas de juros e o superávit não dá para engoli”, destaca.
O interessante disso tudo para o deputado André é que o Governo Federal arrecada mais de um trilhão de reais, sendo um corte para o Congresso no universo desta receita que chega a aproximadamente 2,3%. Questiona o parlamentar “Então porque sacrificar o poder através deste corte exatamente em ano eleitoral, onde os empenhos só podem ser efetuados até meados de junho ou após as eleições?”
André Moura diz que esta resposta dada pelo Executivo é muito desrespeitosa para os mais de 600 Congressistas. Por isso, já pedi hoje através de discurso que os líderes se reúnam e travem todas as votações oriundas da Presidência.
“Somos eleitos por cidadãos que desejam que legislemos em prol da igualdade social e que possamos em Brasília sermos instrumentos de captação de recursos, sendo de forma mais objetiva, através das Emendas, que são destinadas e anunciadas com euforia para os prefeitos, que lutam para ganhar o seu quinhão, gastam com a execução dos projetos e sonham para verem suas obras concluídas” explicou.
Agora, vem o Planalto e dá um verdadeiro banho de água fria, reclama André Moura. E lembra sou da base do Governo Dilma, mais eu e o PSC exigimos respeito e não iremos nos calar diante desta verdadeira afronta, e conclui “aliado sim, subserviente não”.
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